quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sentinela

Pára! Quando te digo para parares é para parar. Pára, diz o Senhor. O Senhor chamo-nos a Si, não para nos perdermos, mas para nos encontrarmos. O Senhor chama-nos pelo nosso coração, não para nos deixar desamparados mas para nos acolher e dar vida. Vida em abundância. A nós compete-nos simplesmente procurar permanecer junto a Ele. Sentinela. Durante este trilho a dois Ele nos indicará o que fazer. Graças sempre nos dá. A indicação que d´Ele vem, reveste-se de consolação, fé, esperança, caridade. O que não significa que seja fácil ir para e por onde Ele nos indica. E aí dizemos, sim meu Senhor e meu Deus, ou, não meu Senhor e meu Deus.

O cristão, sabe que é na cruz, sinal do positivo, sinal do mais que o Pai revela também o cumprimento de nós mesmos. Esta é a parábola da vida. A vontade de Deus para nós, não mora na encruzilhada, no desamor, na desentrega, na escassez de vida, mas sim onde sabemos que Ele nos foi e nos é revelado, e aí mora, nos acompanha e puxa por nós.

Quando nos sentimos cansados, em desgaste, é porque não estamos a ir na direção do Amor, mas sim em direcção ao desamor. É por isso alquimia do cristão retirar-se do centro de si mesmo. Esvaziar-se de si. O centro, a árvore que está no centro do jardim, pertence a Deus, não a nós. Aí, a partir d´Ele, ser-nos-ão reveladas todas as coisas.

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